segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

1 de Fevereiro de 1908: O dia do Regicídio, o rei D. Carlos e o seu filho mais velho, Luís Filipe, Duque de Bragança, são assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa


    Portugal, em 1906, é um país profundamente dividido. As posições mais extremistas são entre os monárquicos unidos na defesa do rei D. Carlos e os republicanos que o pretendem derrubar para proclamar a república.
  Mas a realidade é ainda mais complexa do que as lutas políticas no parlamento, jornais e cafés deixam antever. Os dois partidos do regime, que se têm alternado no poder, formam e desfazem governos com a maior facilidade, fragmentam-se e tremem com uma nova ameaça: João Franco.
    Por sua vez, os republicanos debatem-se com os que defendem a queda da monarquia por métodos pacíficos e os radicais da Carbonária que pegaram em armas e fazem explodir bombas.
    A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma prolongada estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço. Anarquistas afectos à Carbonária, Alfredo Costa, Manuel Buiça, entre outros, extinguem praticamente a monarquia portuguesa de um só golpe.
   A extrema violência deste acto deixa a sociedade Portuguesa consternada e culmina a clivagem entre os Monárquicos e os Republicanos.


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